As
primeiras bruxas ou feiticeiras a caminhar sobre a Terra datam da época
onde a Atlântida e a Lemúria ainda existiam. A Princesa Seyfried foi
uma das últimas rainhas da Atlântida antes de sua destruição, e era
conhecida como uma das mais poderosas feiticeiras de todos os tempos.
Após a queda da Atlântida, nas civilizações que se seguiram após o
Dilúvio, as mulheres não ocupavam muitos cargos de conselheiras ou
sábias, deixando este papel exclusivamente para os homens. As poucas
bruxas conhecidas estavam associadas aos templos da fertilidade, dos
prazeres e das deusas do amor como Astarte, Vênus e Ishtar.
Durante muito tempo as bruxas foram temidas e caçadas pela inquisição, por causa do mistério que transmitiam.
As mais poderosas eram filhas de deuses e mortais, ou mulheres abençoadas com o dom da profecia e da clarividência.
Muitas bruxas viviam em locais afastados da comunidade, chamados por muitos de Oráculos.
Existia
naquela época um grupo de feiticeiras muito poderoso, adoradoras do
deus Baco. Estas jovens eram conhecidas como Meneades, ou Sacerdotisas.
Estas bruxas eram iniciadas nas artes mágicas muito cedo, e coordenavam
as festas em honra ao deus Baco (chamadas Bacanais). Com a queda das
antigas religiões no século III, as Meneades passaram a ser perseguidas
pelas Igrejas; os templos de Astarte (deusa prostituta da Babilônia)
foram destruídos e o estudo da feitiçaria tornar-se-ia um crime passível
de morte na fogueira. Com a perseguição religiosa, as Meneades tiveram
de se dividir ou se esconder, para não acabarem morrendo por causa da
fúria dos religiosos.
Muitas pequenas
ordens surgiram, como as bruxas celtas, as Brujas espanholas, as
Adoradoras de Luvithy (descendentes das terríveis Fúrias da mitologia
grega) e outras. A Inquisição e os Cavaleiros Templários perseguiram e
exterminaram grande parte das bruxas européias, destruindo seus Covens e
queimando seus grimórios e bibliotecas. Poucas ordens sobreviveram à
Idade das Trevas, e as que sobreviveram estavam profundamente alteradas.
Com o Renascimento, o papel da mulher continuou relegado a um segundo
plano, e quase não se tem notícia de estudiosas ou sábias na Itália ou
Espanha, deixando as velhas como conselheiras ou sábias conhecedoras de
poções e elixires de cura.
Na Inglaterra e França, as velhas tornaram-se responsáveis pelos Contos de Fadas, ditos às pequenas crianças para entretê-las. O mito da Bruxa sobreviveu à gerações, e chega aos dias de hoje quase intocado.
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